Como qualquer joia, também a flor de sal é rara e valiosa. E tudo porque esta é, afinal, a fina flor do sal marinho, feita dos frágeis e delicados cristais primários que se formam à superfície, como um coalho de finas palhetas brancas que se desfazem com muita facilidade, sempre que estão reunidas as condições perfeitas: o sol, o calor e o vento.
Embora exista desde sempre, talvez pela sua fragilidade e exigência na recolha, sempre artesanal, só recentemente foram reconhecidas as suas propriedades gastronómicas, graças a um mundo mais desperto e sedento de novos produtos.
Assim, quando os Chefes de cozinha procuravam um produto branco de fina estrutura não processado, e cuja cultura seguisse os parâmetros dos produtos biológicos, França entregou-lhes a flor de sal. E aos poucos, também o resto do mundo, com todos os seus locais excecionais para a produção de sal, como é o caso de Castro Marim.
Utilizada como o toque final de pratos já confecionados, como saladas, carne assada, legumes, sobremesas, entre outros, proporciona um irresistível crocante, acompanhado de um suave derreter que desperta os sabores dos alimentos.
Sim. Embora o seu nome possa remeter para o universo botânico (porque os seus cristais perecem formar desenhos de pequenas flores), a flor de sal é uma versão de sal mais leve e delicada; a camada de frágeis cristais - designada de coalho – que, nas salinas, se forma à superfície da água durante o processo de evaporação.
É rica em sais minerais e nutrientes e colhida através de um processo artesanal, em tudo compatível com o que certifica os produtos biológicos.
Algumas pistas facilitam o reconhecimento deste tipo de sal.
São elas:
Experimente temperar a mousse de chocolate com flor de sal, e a sua perceção do chocolate nunca mais será a mesma, já que esta, mais do que salgar, intensifica o sabor.